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Vasculite: Entenda as causas e os sintomas

Por: Ana Célia Tavares CRM 1170 TO Angiologista, Cirurgiã Vascular e Endovascular do Instituto da Circulação e Laser

17/06/2015 14h20 | Atualizado em: 27/10/2015 15h32

A informação é a melhor forma de prevenir as doenças, vamos falar hoje sobre a vasculite, nome dado ao grupo de doenças que provocam inflamação dos vasos sanguíneos. A inflamação de uma artéria ou veia leva ao espessamento de sua parede, diminuindo o espaço para a circulação do sangue. Conforme esse espessamento progride, o vaso pode se fechar, cessando o fluxo sanguíneo por completo. Se não tratada a tempo, a vasculite leva à destruição dos vasos acometidos. Quando isso ocorre, os tecidos e órgãos irrigados pelos vasos inflamados deixam de receber o sangue necessário para sua sobrevivência.

Uma vez afetado um vaso, a probabilidade maior é que, dali em diante, apresente alterações em sua estrutura, tais como o enfraquecimento da parede, que predispõe à formação de aneurismas e hemorragias, ou o aumento definitivo de sua espessura.
As vasculites podem ser causadas por vários agentes infecciosos (bactérias, vírus, protozoário) que agem diretamente na parede do vaso, pelo uso de drogas ilícitas, reações imunológicas ou por mecanismos desconhecidos.

Os sintomas das vasculites são também muito variáveis, gerando muitas vezes um quadro clínico pouco característico, como febre de origem desconhecida, perda do apetite, fadiga, mal-estar geral, suores noturnos, hipotensão, dores fortes nas articulações ou nos músculos. Por vezes aparecem lesões na pele (nódulos, enfartamento, púrpura) ou até úlceras cutâneas, geralmente nas pernas ou braços.

Considerando que quase todos os vasos do corpo podem ser atingidos pelas vasculites, não é de surpreender a riqueza e variedade do quadro clínico observado.Outras vezes, o primeiro sintoma é a necrose, que pode acontecer em qualquer parte do corpo, mas é mais freqüente nos dedos.

O tratamento depende, basicamente, da detecção do agente causal, que deverá ser afastado, e do uso de medicamentos antiinflamatórios, vasodilatadores e analgésicos. Por vezes, está indicado o uso de anticoagulantes e, em certos casos, de tratamento cirúrgico ou endovascular. Mesmo com todos os cuidados, esta é uma doença que muitas vezes não responde ao tratamento. Logo, para cada caso há um tratamento que deve ser avaliado e orientado por um especialista.

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