A Trombose Venosa Profunda é um sério problema de saúde, com aumento do número de casos nos últimos anos e que pode gerar consequências graves para o paciente. Geralmente ocorre nas pernas, embora possa surgir também nos membros superiores, e é causada pela formação de coágulos no interior das veias profundas. Esses coágulos bloqueiam o fluxo de sangue e causam, entre outros, dor e inchaço local.
Existem alguns fatores de risco como: longos períodos de imobilidade (viagens longas, repouso após cirurgias, predisposição genética, idade acima de 40 anos, obesidade, gravidez e pós-parto, câncer, terapia hormonal e uso de anticoncepcionais, traumas, veias varicosas, tabagismo e desidratação.
O problema torna-se maior quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea. Este processo é chamado de embolia, podendo ficar preso no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a problemas bem mais sérios. Apesar da possibilidade de não aparecer nenhum sintoma, quando aparece, pode envolver inchaço local, dor, calor, vermelhidão, rigidez da musculatura na região, cor mais escura da pele, endurecimento do tecido subcutâneo, úlceras, entre outros.
O diagnóstico é realizado a partir de um exame físico minucioso e a realização de um exame de imagem complementar, sendo que o mais utilizado é o Ultrassom Color Doppler. Após o diagnóstico confirmado, o tratamento é feito com substâncias anticoagulantes que impedem a formação de novos trombos e a evolução da trombose, além de prevenir a embolia, ou fibrinolíticos que destroem o trombo.
Normalmente a evolução dos pacientes com trombose submetidos ao tratamento adequado são boas. Porém, alguns podem permanecer com edema recorrente, como por exemplo, uma perna mais inchada que a outra. Contudo, exames periódicos de sangue que analisam a coagulação podem evitar que ela volte e utilizar meias elásticas junto com alguns medicamentos específicos controlam as sequelas. O mais importante é prevenir! Há hábitos que mantêm o sistema circulatório saudável como beber água, controlar o peso, praticar exercícios, evitar ficar parado por tempo demais, elevar as pernas por alguns minutos após um dia de trabalho e fazer avaliações regulares com um Angiologista ou Cirurgião Vascular.